Nomeando uma obra de arte.
1. A escolha do tema
1. A escolha do tema
Ao utilizar o
filme "Babel" de Alejandro González Inárritu, como fonte de
inspiração para um tema de uma escultura, resolvi depois
de muito ponderar, abordar um assunto que sempre atraiu o meu interesse, a
mitologia grega.
Dentre os doze deuses da
mitologia grega (Zeus, Afrodite ,
Poseidon , Hades, Hera, Apolo , Ártemis, Ares, Atena, Cronos, Hermes e Hefesto) escolhi destacar
Zeus, pois de acordo com a mitologia é o deus principal, governante do Monte Olimpo,
rei dos deuses e dos homens. Era o senhor do céu e o deus da chuva, aquele que
tinha o terrível poder do relâmpago. A tempestade representava a sua fúria. Sua
arma era o raio e sua ave a águia, animal em que costumava se transformar.
Após a
escolha do tema, determinei a elaborar uma escultura representando o deus grego
As limitações de Zeus – escultura de argila
(massa cerâmica) 22 cm.
Tal escultura depois de finalizada a batizei de “As limitações de Zeus”
2- “As limitações de Zeus” – Relação entre minha
personalidade e o tema escolhido. (Quem sou eu nessa babel)
Ao produzir esta peça de cerâmica,
imaginei primeiramente como uma inspiração para mim mesma em
determinados estágios de minha vida e de minha futura carreira como artista e
ceramista. Assimilei a escolha do deus
grego mais poderoso, Zeus, como sendo características que busco para minha
competência como futura profissional da área e também para minha personalidade.
Tais características do personagem mitológico seriam: a força, a
determinação, a perfeição e a sabedoria.
Ao batizar a obra de “As limitações de Zeus” assimilei o nome do deus
grego com o pronome da primeira pessoa do singular. Neste caso, o significado
de “Zeus” na obra seria o meu eu pessoal. É nitidamente perceptível que a
composição da escultura representada, não incorpora o resto dos membros
corporais, como o braço direito e as pernas, como se fosse uma escultura em ruína
do período pré-helenístico. Porém, o significado da obra em si não está
relacionado por ser uma escultura de tal período, ou seja, as faltas das partes
corporais não representadas significam impotência e limitações relacionadas ao
“meu eu”, o meu ser como artista. Apesar
da falta dos membros corporais na estátua, Zeus, não perde sua Majestade importada
em sua expressão e músculos, semelhante ás minhas falhas como aprendiz de
ceramista e também aos meus acertos técnicos. “As limitações de Zeus”
incorporam então “As limitações do meu Eu”
3 – Questões
técnicas
Ao
elaborar a escultura, não utilizei ferramentas específicas para modelar a
argila. O processo se deu apenas a sovar a massa cerâmica e modelar com as mãos
e produzir o acabamento também com o uso contínuo do tato. Apenas o rosto e o
cabelo da escultura, fiz uso de um simples palito para finalizar o
acabamento. Não existe técnica
específica para produzir uma escultura representando o corpo humano, apenas um
olhar claro de anatomias corporais.
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